'O 20 de novembro rompe com a história que põe os negros em lugares de passividade', diz Paula Gonzaga
Em entrevista à TV UFMG, diretora de Ações Afirmativas da Prae fala sobre aquilombamento acadêmico e resistência ao racismo estrutural
A data de 20 de novembro, dia de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra, deve ser lembrada como um esforço de rompimento com uma percepção histórica dos negros como passivos e subservientes. Essa é a principal função da efeméride, na avaliação da diretora de Políticas de Ações Afirmativas da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, Paula Gonzaga.
Nesta entrevista concedida à jornalista Soraya Fideles, da TV UFMG, na olaria da Estação Ecológica, Paula Gonzaga, que está à frente da programação do Novembro Negro, discorre, entre outros assuntos, sobre o aquilombamento acadêmico e político das pessoas negras que resistiram ao racismo estrutural.
Ao longo desta semana, a UFMG está intensificando a programação do Novembro Negro, com atividades que incluem mesa-redonda sobre ancestralidade e saúde mental, conversa sobre livro que aborda os 10 anos da Lei de Cotas e discussão sobre o papel da comunicação na luta antirracista.
Equipe: Soraya Fideles (reportagem), Ravik Gomes e Samuel do Vale (imagens), Márcia Botelho (edição de vídeo), Marianna Teixeira (videografismo), Amadeus Rocha e Ana Amorim (identidade visual da edição 2023 do Novembro Negro), Pedro Campos (transporte) e Ana Fatorelli (coordenadora da TV UFMG)