Meio Ambiente

Brigadistas debelam incêndio na Estação Ecológica

Não houve perda expressiva de biodiversidade, uma vez que as chamas atingiram área em que predominam gramíneas

Brigadista combate o fogo na Estação Ecológica: calor e clima seco
Brigadista combate o fogo com suporte de caminhão-pipaArquivo Proex

Um incêndio no quarteirão 15 da Estação Ecológica da UFMG, no campus Pampulha, foi debelado nesta quinta-feira, dia 1, por equipes da própria Estação, da Brigada 1 e da Divisão de Segurança Universitária (DSU). A área fica nas proximidades do Anel Rodoviário e da Avenida Carlos Luz, no bairro Engenheiro Nogueira. O mesmo quarteirão foi atingido por um incêndio em outubro de 2019.

O fogo começou pela manhã, e sua propagação foi controlada no início da tarde com o auxílio de um caminhão-pipa providenciado pela Pró-reitoria de Administração. De acordo com os agentes, não houve prejuízos significativos à biodiversidade, uma vez que as chamas ficaram restritas à área em que predominam gramíneas.

Ainda segundo os brigadistas, a sensação térmica no local era muito elevada em razão do clima seco e da onda de calor que atinge Belo Horizonte nesta semana – a previsão é de que neste sábado, dia 3, a capital mineira registrará a maior temperatura de sua história, 38º, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Educação ambiental, pesquisa e história
Com 114 hectares, nos quais predominam características dos biomas Mata Atlântica e Cerrado, a Estação Ecológica UFMG é uma das maiores áreas verdes preservadas de Belo Horizonte. Ela abriga atividades de educação ambiental para crianças, jovens e adultos, além de trabalhos de pesquisa e extensão com ênfase na conservação dos patrimônios natural e histórico-cultural.

O local que hoje abriga a Estação Ecológica faz parte da história da urbanização da cidade. Lá, foram fabricados tijolos e outros produtos de olaria que hoje sustentam casas e outras infraestruturas, especialmente na região da Pampulha. 

Com Assessoria de Comunicação da Pró-reitoria de Extensão