Arte e Cultura

Com performance espiral, Rui Moreira reflete sobre a dualidade da vida

Espetáculo de dança estreia hoje na programação do Festival de Inverno

O bailarino, coreógrafo e investigador de culturas Rui Moreira é uma das atrações da programação desta quarta-feira, 16, no Festival de Inverno UFMG. Para ele, a arte é fundamentalmente provocativa, e esse é objetivo da Performance espiral – o futuro pode estar na sua frente ou às suas costas…, que estreia às 21h30 no Canal Cultura UFMG no YouTube. Veja também a programação completa do 52º Festival de Inverno.

Inspirado pelo momento histórico em que Nelson Mandela assume o poder na África do Sul, o artista vale-se do conceito de fé em espiral, ou seja, a evolução ascendente a partir de um ponto inicial, para demonstrar que todos os momentos estão rodeados de lados negativos e positivos.

Mandela, como observado por Rui Moreira, era símbolo de esperança. Ainda assim, grandes problemas, como a intensa corrupção, não foram extintos do país. Daí a ideia de espiral, cujo movimento é caracterizado pela dualidade.

Rui Moreira tem formação que mistura balé clássico, danças modernas, populares e africanas da contemporaneidade. Ele comanda a Rui Moreira Cia. de Danças, em Porto Alegre. Com carreira de mais de três décadas, já integrou as companhias Cisne Negro, Balé da Cidade de São Paulo, SeráQuê?, Azanie (França) e Grupo Corpo. 

Entrevistado: Rui Moreira, bailarino e coreógrafo
Equipe: João Ameno (produção), Marcia Botelho (edição de imagens) e Jessika Viveiros (edição de conteúdo)