Arte e Cultura

Congresso de estética discute os 'fins' da arte

Obra de Hegel inspira os debates que serão realizados na Fafich

Reprodução
‘Body in a room’, obra de Humberto Borém, Belo Horizonte, 2006
Reprodução /  site do evento

Os fins da arte é o tema do 13º Congresso Internacional de Estética – Brasil, que será realizado de 17 a 20 de outubro, na Fafich. O evento é organizado pelo Programa de Pós-graduação em Filosofia, em parceria com a Associação Brasileira de Estética (Abre). Realizado a cada dois anos desde 1993, o congresso é referência em discussões sobre estética no Brasil. 

De acordo com o professor Rodrigo Duarte, do Departamento de Filosofia e integrante da comissão organizadora, o tema deste ano representa uma provocação, visto que a palavra ‘fim’ carrega boa dose de ambiguidade: “Podemos pensar os ‘fins da arte’ como término da arte ou como as finalidades da arte. Dessa forma, os pesquisadores apresentarão interpretações sob diversos pontos de vista”, afirma. As discussões se darão à luz da leitura de Cursos de estética, do filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel, em que o autor, no início do século 19, decreta a “morte da arte”.
 
Com a presença de professores da casa, pesquisadores estrangeiros e de outras universidades do país, a programação conta com palestras, painéis temáticos, comunicações, apresentações de pôsteres e lançamentos de livros. As inscrições para ouvintes, no valor de R$20, terminam no 17 de outubro e podem ser feitas no site do evento.
 
Vanguarda e formação
Realizado há 24 anos, o congresso se soma à série de eventos organizados pela Linha de Pesquisa em Estética e Filosofia da Arte, do Programa de Pós-graduação em Filosofia da UFMG, em parceria com a Associação Brasileira de Estética (Abre). O professor Rodrigo Duarte descreve o evento como “um projeto de longo prazo bem-sucedido”, pois, além de sediar discussões de vanguarda no campo da estética, é espaço para a formação de pesquisadores. Mais informações podem ser obtidas no site do Congresso.