Institucional

Coordenador do Manuelzão recorda trabalho de professor da UFMG morto em assalto

Antonio Leite Alves Raddichi foi um dos fundadores do Manuelzão; "Era um cara da paz", lamenta Marcus Polignano

Professor da UFMG deixa legado nas áreas ambiental e sanitária
Professor da UFMG deixa legado nas áreas ambiental e sanitária Manuelzão UFMG

Na coluna de Meio Ambiente desta quarta-feira, o coordenador do Projeto Manuelzão da UFMG, Marcus Polignano, relembra o trabalho e o legado do professor da Faculdade de Medicina, Antonio Leite Alves Raddichi, morto no último dia 13 em um assalto a ônibus em Belo Horizonte.

Polignano recorda ter conhecido Antonio na época em que cursavam a graduação em Medicina. "Participamos do internato rural, indo para as cidades do interior e discutindo os problemas de saúde da população", disse.

Em 1996, preocupados com a questão ambiental, Polignano, Antonio e o professor Apolo Heringer Lisboa se juntaram e fundaram o Projeto Manuelzão. "Batalhamos pela ideia da revitalização dos rios, entendendo que eles espelham a qualidade do ambiente e da sociedade", declarou.

"Era um cara absolutamente da paz. É inaceitável pela violência, pela crueldade, nos faz repensar o modelo de sociedade que estamos construindo, além da tristeza da perda de um grande amigo e companheiro", lamenta Polignano.

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Coluna veiculada no Jornal UFMG desta quarta-feira, 22 de novembro de 2017.