Arte e Cultura

Concertos do Ars Nova celebram Semana Santa

Repertório das apresentações de hoje e amanhã reúne composições de Scarlatti, Ola Gjeilo e Bach

Atmosfera religiosa caracteriza repertório do concerto
Atmosfera religiosa caracteriza repertório dos dois concertosDuda Bona / UFMG

O Ars Nova Coral da UFMG faz hoje e amanhã uma dobradinha de concertos em celebração à Semana Santa. Nesta segunda-feira, dia 15, a apresentação será na Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem (Rua Sergipe, 175, Funcionários), às 19h30. No dia 16, o concerto ocorrerá no Conservatório UFMG (Avenida Afonso Pena, 1.534, Centro), no mesmo horário. A entrada é gratuita nos dois locais. O repertório reúne obras de Domenico Scarlatti, Ola Gjeilo e Johann Sebastian Bach, sob regência do maestro Lincoln Andrade. 

O concerto será aberto com Stabat mater, trabalho coral mais conhecido do napolitano Scarlatti, contemporâneo e amigo de Georg Friedrich Haendel. A obra foi escrita em Roma, em 1715, e seu texto é inspirado em várias passagens da Bíblia.

Em seguida, será executada a composição Ubi caritas, do norueguês Ola Gjeilo, escrita em 2001 para coro a cappella e inspirada na flexibilidade do canto gregoriano. A obra trata de caridade, humildade, amizade e carrega o sentimento de renovação da fé. Seu texto é um hino cantado no fim da tradicional cerimônia de lava-pés, na Quinta-Feira Santa.

O concerto será encerrado com o moteto Jesu, meine Freude, do alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750). Trata-se do mais antigo, longo e complexo dos seis motetos escritos por Bach.

Novas vozes
O regente Lincoln Andrade é doutor em Regência pela Universidade de Kansas (EUA), mestre em Regência pela Universidade de Wyoming (EUA) e licenciado em Música pela Universidade de Brasília. Lincoln foi regente assistente do Coro Jovem Comunitário de Kansas City e maestro titular dos corais de Brasília e Lírico de Minas Gerais.

Desde 2016, quando passou a ser regido por Lincoln Andrade, o Ars Nova tem buscado ampliar seu escopo de atuação, divulgando não só compositores brasileiros, mas também repertórios de compositores internacionais, com ênfase em obras ainda consideradas inéditas em território nacional.