Ensino

Dirigentes tiram dúvidas sobre o ensino remoto emergencial

Vice-reitor reiterou que processo exige ‘acolhimento e escuta’

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Participantes da sexta edição da série de fóruns que discute particularidades do ensino remoto 
Carol Carvalho / UFMG

Dúvidas e questionamentos sobre o ensino remoto emergencial adotado pela UFMG no retorno de suas atividades de graduação e pós-graduação foram abordados na tarde desta quarta-feira, dia 5, durante a sexta edição da série de fóruns on-line promovida pelo Programa Integração Docente.

O evento Ensino remoto emergencial: quais dúvidas?, transmitido pelo canal no YouTube da Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC), foi aberto pelo vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira. “A adoção do ensino emergencial representa um marco importante na vida da Universidade, um trabalho de construção coletiva, que exigirá muito de todos, principalmente empatia. É um processo de acolhimento e escuta”, resumiu.

O pró-reitor adjunto de graduação, Bruno Teixeira, informou que o planejamento para a retomada tem sido feito desde o fim de abril por meio de discussões com vários setores da Universidade. “Estamos abertos para ouvir dúvidas, reclamações e sugestões para promover esse tipo de ensino da melhor maneira possível”, disse.

Teixeira respondeu a algumas questões mais frequentes relacionadas ao funcionamento do formato, às chamadas da lista de espera do Sisu, a mudanças temporárias nas Normas de Graduação e a ajustes na oferta e matrícula em disciplinas no primeiro período letivo de 2021, entre outras. Recentemente, foi disponibilizado um guia com as diretrizes que orientam a adoção do ensino remoto emergencial pelos cursos de graduação na Universidade (leia a íntegra de sua apresentação).

Demanda
O professor Dorgival Guedes, diretor de Tecnologia da Informação, explicou o que houve com o sistema Moodle na retomada das aulas, na última segunda, dia 3, e o que foi feito para ajustar a plataforma e resolver seus problemas de acesso. De acordo com ele, cresceu a demanda pelo suporte da DTI, o que ampliou o tempo médio de resposta às solicitações.

O evento também teve a participação da estudante Ana Luiza Moreira, do curso de Geografia. Ela relatou sua experiência como bolsista da Diretoria de Inovação e Metodologias de Ensino (GIZ), que ganhou intensidade após a interrupção das atividades presenciais e durante a preparação para o ensino remoto. “Assim como foram feitas atividades para professores, o GIZ ofertou uma oficina para os estudantes da graduação com o tema Gestão do tempo. Foram disponibilizadas quatro turmas que reuniram 426 inscritos”, contou a estudante. Ana Luiza também apresentou material produzido pelos bolsistas do GIZ, o tutorial Moodle para estudantes, e ações que serão desenvolvidas ao longo das próximas semanas.

A diretora do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), Rosana Passos, abordou as ações desenvolvidas pelo setor desde o início da pandemia, como a criação de comitê local para aprofundar as discussões sobre inclusão e acessibilidade na UFMG no cenário de pandemia e as propostas para o retorno. Uma das ações recentes foi o desenvolvimento de um guia de acessibilidade para o ensino remoto.

No encerramento da atividade, a professora Maria Flores, diretora de Inovação e Metodologias de Ensino (GIZ), discorreu sobre as ações desenvolvidas no âmbito do Programa Integração Docente.

Após as apresentações, os convidados responderam às dúvidas encaminhadas pelo chat.

O evento foi gravado e pode ser assistido no canal da CAC no YouTube. Os materiais e as apresentações disponíveis também vão gerar conteúdos para publicação nas redes sociais da UFMG.

Com Assessoria de Comunicação da Prograd