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Encontro de fotografia Co-fluir discute o "tempo da imagem"

Encontros, exposições, oficinas e outras atividades ocorrem até domingo em BH

A artista, fotografa e pesquisadora Ilana Bar ministra a oficina 'Luz, intimidade e afetos'
A artista, fotografa e pesquisadora Ilana Bar ministra a oficina 'Luz, intimidade e afetos' Foto: Ilana Bar

Nossos olhos só conseguem observar um objeto se ele emite ou reflete luz. Mas a quantidade dessa luz tem que ser regulada: nossa íris controla a quantidade recebida por meio de uma abertura chamada pupila. Quanto maior a pupila, mais luz entra no olho.
A técnica da fotografia é parecida com a dos nossos olhos. O obturador da câmera, uma das funções que controla a quantidade de luz, é como se fosse a nossa pálpebra, uma espécie de cortina. O obturador controla o tempo de exposição da câmera à luz: quanto mais tempo, mais luz entra. Ao regular esse tempo, é possível alcançar todo tipo de resultados e efeitos diferentes nas fotos.
O tempo acaba sendo então uma importante propriedade da fotografia. Ele é também o tema da segunda edição encontro de fotografia Co-fluir, pensando além desse tempo técnico da exposição à luz. O coletivo que organiza o evento acredita que as imagens fotográficas não se fazem apenas pela escolha de um determinado momento, mas também de tudo o que antecede e o que surge com o apertar do botão. O encontro começou hoje, promovendo palestras, exposições, e contando com a participação de vários fotógrafos e fotógrafas do Brasil e do mundo para dialogar e celebrar a fotografia. 

O fotógrafo e membro do coletivo Co-fluir, Gabriel Cabral, conversou com o programa Expresso 104,5, da rádio UFMG Educativa, nessa quarta-feira, 14.

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O 'Encontro de fotografia Co-fluir' começou nessa quarta e vai até domingo, 18, com programação gratuita, em diferentes lugares da cidade. Informações e programação completa no cofluir.com.br.