Saúde

Desastre de Mariana abala saúde mental das populações atingidas

Pesquisa da UFMG e da Cáritas Regional Minas Gerais ouviu 271 pessoas afetadas pelo rompimento da barragem da Samarco

Tragédia deixou 19 mortos e um rastro de destruição
Tragédia deixou 19 mortos e um rastro de destruiçãoAntônio Cruz / Agência Brasil

O vazamento de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério em barragem da Samarco, no município de Mariana, provocou consequências graves em várias áreas, não apenas no meio ambiente. Nesta sexta-feira, 13, o Núcleo de Pesquisa e Vulnerabilidade em Saúde da UFMG (Naves) e a Cáritas Regional Minas Gerais divulgaram resultados de pesquisa que revelam como essa tragédia, ocorrida em novembro de 2015, ainda abala a saúde mental de muita gente. 

Em 2017, os pesquisadores entrevistaram 271 pessoas, que tiveram suas propriedades diretamente atingidas pela lama. Foram observados transtornos metais ligados ao estresse, como depressão, ansiedade e comportamento suicida. Tudo isso em índices bastante elevados, inclusive em adolescentes, como afirma a professora Maila de Castro, do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina e coordenadora da pesquisa, em entrevista à Rádio UFMG Educativa.

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Leia na íntegra o relatório da pesquisa.