Arte e Cultura

Exposição ‘Feminae’ dá visibilidade à representação feminina do mundo

Saguão da Reitoria, no campus Pampulha, recebe a mostra até o dia 8 de junho

Obra de tapeçaria de Marlene Trindade integra a exposição 'Feminae'
Obra de tapeçaria de Marlene Trindade integra a exposição 'Feminae' Raíssa César / UFMG

No início de 2018, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) divulgou uma pesquisa que mostra que mais de 3/4 dos filmes produzidos no país em 2016 foram dirigidos por homens brancos. Essa realidade foi tema de entrevista que foi ao ar, no dia 26 de janeiro, no programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa.

No mercado editorial, pesquisas também demonstram que tem havido uma perpetuação da desigualdade de gênero na literatura.

É nesse contexto que a exposição Feminae, no saguão da Reitoria da UFMG, busca justamente dar visibilidade a uma representação do mundo que não seja a hegemônica – e masculina – no campo das artes. O acervo, que ficará exposto até o dia 8 de junho, é composto de 19 obras produzidas por mulheres, como Ana Horta, Teresinha Soares e Yara Tupinambá. A mostra também reúne textos de 13 escritoras brasileiras, como Adélia Prado e Conceição Evaristo.

A professora Christiana Quady, da Escola de Belas Artes da UFMG, uma das curadoras da exposição Feminae, falou sobre a proposta também em entrevista ao programa Conexões, que foi ao ar na edição desta segunda-feira, 12.

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A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. O prédio da Reitoria da UFMG fica no campus Pampulha (Avenida Presidente Antônio Carlos, 6.627).

A exposição foi tema da reportagem Elas veem o mundo, publicada na edição 2.007 do Boletim UFMG, que circulou na semana passada.

Artistas que colaboram com a exposição falaram com a reportagem da TV UFMG sobre os avanços e desafios das mulheres na arte. Veja o vídeo: