Em setembro, o colegiado do curso de Tecnologia em Radiologia da Faculdade de Medicina da UFMG participa da campanha internacional Stand up for nuclear. Objetivo é desmitificar a área nuclear, que tem impactos positivos em diversos setores. O Brasil participa do evento pela primeira vez e está sendo liderado pela organização Women In Nuclear Brasil. Todas as iniciativas do Stand up for nuclear na América Latina estão sendo coordenadas por mulheres. A campanha liderada na UFMG tem apoio das principais entidades de estudo e pesquisa da área nuclear, de diversos pesquisadores, estudantes e da sociedade engajada nas mudanças climáticas. 

A área nuclear ainda é vista de maneira muito negativa por muitas pessoas. Tecnologias nucleares estrearam no mundo relacionadas a guerras, como no advento da bomba atômica. Outros aspectos negativos são os acidentes nucleares que ocorreram em Chernobyl e Fukushima, além do acidente radiológico de Goiânia. 

De acordo com a pesquisadora Danila Dias, uma das organizadoras do evento no Brasil, a falta de conhecimento dos temas em geral abre espaço para o medo, a confusão e a alta percepção de risco da população, impedindo que as inúmeras aplicações nucleares positivas sejam percebidas.

“Infelizmente ainda somos um povo amplamente deseducado nos temas ciência, energia, radiações. Por isso, a proposta é que a campanha nacional seja principalmente educativa, esclarecendo conceitos básicos sobre esses temas”, explicou em entrevista publicada no site da Faculdade de Medicina.

Nesta quarta-feira, 30, Danila Dias, falou sobre o projeto em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa.

A campanha Stand up for nuclear pode ser acompanhada pelo Twitter, Facebook e Instagram.