Se já era desafiador fazer música clássica e manter viva uma orquestra no Brasil, com a pandemia, os desafios aumentaram. Impedidas de se apresentarem, em salas fechadas e até mesmo nos parques e praças, as orquestras também tiveram que se reinventar. Uma dessas formações é a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, que, nos últimos anos, além dos palcos da Sala Minas Gerais, tem ocupado espaços públicos de Belo Horizonte e também do estado, em apresentações ao ar livre. 

No mês passado, a Filarmônica retomou sua programação de concertos de 2020, totalmente reformulada, com apresentações apenas para assinantes. Em setembro, os concertos, apresentados digitalmente, passaram a ser abertos a todo o público, com transmissões no canal da Filarmônica no Youtube. Executados diretamente dos palcos da Sala Minas Gerais, “casa” da Filarmônica desde 2015, os concertos compõem dois programas: a Maratona Beethoven, que celebra os 250 anos do compositor alemão, e a Filarmônica em Câmara-Digital, que tem início neste domingo, 13, às 11h, com obras do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos. 

O maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica, falou sobre essa retomada dos concertos, em entrevista ao programa Noite Ilustrada, da Rádio UFMG Educativa, nesta sexta-feira, 11.

A agenda de concertos pode ser acompanhada pelo Instagram ou no site da Filarmônica. 

Veja o primeiro concerto aberto da Maratona Beethoven: