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Filme retrata histórias de crianças brasileiras com hanseníase que foram separadas dos pais

Gravado em Minas Gerais, documentário aborda política, que vigorou até 1986, considerada como um crime de Estado

Um dos filhos separados, Mauricio de Tarso Pereira de Jesus, se emocionou nos bastidores da gravação
Um dos filhos separados, Mauricio de Tarso Pereira de Jesus, se emocionou nos bastidores da gravação Elizabete Martins Campos

No Brasil do século 20, o Estado isolou do convívio social pessoas com hanseníase, separando milhares de famílias. A hanseníase tem tratamento desde a década de 40, e essa política, que vigorou até 1986, foi considerada como um crime de Estado. O inédito Filhos Separados pela Injustiça, que será exibido nesta quarta-feira, 13 de dezembro, no Museu da Imagem e do Som (MIS) – Cine Santa Tereza, traz, no primeiro plano, a voz e o rosto de pessoas separadas na infância de seus pais e que sofreram todo tipo de violação de direitos.

Cinco personagens do filme estarão presentes na sessão, que também vai contar com show de Yuri Guerra e um debate com o tema Impacto além da tela, e a história dos filhos separados pela política pública de internação compulsória da hanseníase.

A jornalista e diretora do filme, Elizabete Martins Campos, concedeu entrevista ao programa Conexões, da UFMG Educativa, nesta quarta-feira, 13 de dezembro.

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A exibição inédita do documentário ocorre hoje no Cine Santa Tereza (Rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza), às 17h. Outras informações podem ser consultadas no site do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan).