Pesquisa e Inovação

Grupo apresenta pesquisas sobre marfins africanos no mundo atlântico

Encontro na ECI antecede seminário internacional que será realizado em Portugal

Santo Antônio (Toni Malau), século XVIII. Peça entalhada em marfim por congoleses.
Santo Antônio (Toni Malau), século 18: peça em marfimThe Metropolitan Museum of Art

A equipe brasileira do projeto Marfins africanos no mundo atlântico: uma reavaliação dos marfins luso-africanos, que é fruto de parceira da UFMG com as universidades de Lisboa e Évora, em Portugal, reúne-se hoje, 3, e amanhã, 4, no 3º Seminário Internacional Marfins no Mundo Atlântico: circulação, materialidade e documentação. O evento será realizado na sala 1.000 e na sala da Congregação da Escola de Ciência da Informação, no campus Pampulha.

O seminário, que conta com participação de pesquisadores de outras áreas, antecede o congresso internacional que será realizado no próximo ano em comemoração ao quadriênio do programa. Marfins Africanos no Mundo Atlântico, 1400-1900 será sediado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, de 25 a 27 de janeiro.

A programação compreende debates, mesas de apresentação dos resultados de pesquisa e sessão de pôsteres. As discussões versarão sobre a conceituação de marfins africanos e luso-africanos e seus desdobramentos. O evento é promovido pelos programas de pós-graduação em Ciência da Informação e em História da UFMG.

Comércio de marfim
Em julho deste ano, o Centro de Estudos Africanos da UFMG (CEA) publicou versão digital gratuita do livro O comércio de marfim no mundo atlântico: circulação e produção (século XV ao XIX). Resultado de estudos desenvolvidos pelo projeto de cooperação luso-brasileiro, a obra foi tema de matéria publicada no Boletim UFMG.