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Grupo de Astronomia fará observação de eclipse lunar em Catas Altas

Interessados poderão acompanhar o fenômeno da superlua na madrugada de segunda-feira

Imagem exemplifica fases do eclipse lunar
Fases do eclipse lunar Pixabay License

Na madrugada de domingo para segunda-feira (20-21 de janeiro), a lua será encoberta pela sombra terrestre, fenômeno conhecido como eclipse lunar. Interessados poderão acompanhar o eclipse com o Grupo de Astronomia da UFMG, que montará telescópios no alto da Capela de Santa Quitéria, no município de Catas Altas. A atividade é gratuita e aberta ao público.

Precedendo a observação, no domingo, dia 20, das 15 às 18h, será montado na Casa do Professor de Catas Altas um ambiente no qual o público receberá lições sobre fenômenos astronômicos. “Um laboratório interativo e demonstrativo possibilitará que os observadores participem ativamente e tirem suas próprias conclusões a partir das explicações", afirma o professor Renato Las Casas, coordenador do grupo.

Superlua de sangue
O eclipse está previsto para o período de 1h34 às 4h51 e, durante mais de uma hora, a Lua será totalmente coberta pela sombra terrestre, fenômeno conhecido como superlua de sangue, em que o satélite adquire coloração avermelhada. Essa coloração, segundo Las Casas, se dá com a refração dos raios solares em uma pequena parte da atmosfera. Durante a Superlua, o satélite fica mais próximo do seu perigeu, ou seja, a fase orbitar mais perto da Terra.

“Cinco telescópios e binóculos para a contemplação da Lua e dos astros ficarão disponíveis. Para acompanhar o fenômeno, não é necessário auxílio de equipamentos, embora eles facilitem a visualização”, explica o professor Las Casas. A observação começa a partir das 23h de domingo, na capela.

A atividade é realizada em parceira com a Prefeitura de Catas Altas. Mais informações podem ser solicitadas pelos telefones  (31) 3409-5679 (Grupo de Astronomia da UFMG) e (31) 3596-9000 (Prefeitura de Catas Altas).

Assista ao vídeo produzido pela TV UFMG sobre o eclipse lunar, no qual Renato Las Casas explica o fenômeno.

João Paulo Alves