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Investimento do orçamento do Brasil por aluno ainda é baixo, diz OCDE

Relatório mostra que percentual do PIB investido é comparável a países ricos

Sala de aula

Agência Brasil | Arquivo

A educação brasileira foi tema de relatório lançado hoje pela OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. No estudo Education at a Glance 2018, a entidade analisou indicadores de 46 países. Segundo o estudo, 22% das crianças brasileiras de até 3 anos estão na escola, índice maior do que em muitos países da América Latina e bem próximo da média da OCDE. No entanto, o Brasil apresenta índices alarmantes em outros níveis de ensino. 52% dos brasileiros de 25 a 64 anos não completaram o ensino médio.  Além disso, apenas 69% dos jovens entre 15 e 19 anos estão na escola. A média dos países da OCDE para essa faixa etária é de 85%. Na faixa dos 20 a 24 anos, apenas 29% dos brasileiros continuam estudando. A média da OCDE é de 42%.

Também segundo o estudo, o governo brasileiro gasta com educação uma porcentagem do PIB, Produto Interno Bruto, maior do que a média dos países das OCDE. Mas, o gasto por aluno é baixo. A cada ano, gastamos cerca de US$ 3.800 por aluno da educação básica pública, menos da metade do que a média da OCDE. Mas, afinal, esse valor realmente é pouco? Ou o País já gasta muito com educação? O Jornal UFMG ouviu especialistas no tema. Eles reforçam que o problema brasileiro vai bem além de indicadores e porcentagens. 

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