Carlos Drummond de Andrade é considerado por muitos o escritor mais influente do século 20, e também um dos principais nomes da segunda geração do modernismo brasileiro. Entretanto, as últimas obras de sua carreira não receberam muita atenção da crítica literária. Um exemplo disso é Boitempo, publicado em 1968. No livro, o poeta mineiro, escreveu suas memórias no esforço de resgatar e reconstruir a sua infância.

Henrique Barros, mestre pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Literários da UFMG, estudou justamente esse livro durante o mestrado. A dissertação foi baseada em uma perspectiva materialista, encarando as relações entre a forma literária e o processo social. O pesquisador estudou também a formação da lírica na modernidade, com destaque à ironia romântica.

Nesta segunda-feira, 7, o programa Universo Literário levou ao ar entrevista sobre a dissertação A figuração da história em 'Boitempo', de Carlos Drummond de Andrade, com o mestre em Estudos Literários Henrique Barros.