Vídeos machistas que viralizam  durante a Copa do Mundo com brasileiros assediando russas revelam o gozo perverso do patriarcado e o quanto a opressão contra as mulheres, enraizada no Brasil, é estrutural.   Essa é a opinião da coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (Nepem/UFMG), Marlise Matos, na Coluna Gênero e Feminismo, veiculada no Jornal UFMG desta quinta, 21. Ao lamentar os casos de assédio no Mundial, ela afirma que, além do repúdio, os episódios podem ser uma oportunidade de se conversar com meninos e jovens sobre comportamentos machistas que naturalizam a violência contra as mulheres.