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Manchas de petróleo no litoral brasileiro preocupam o país

Coordenadora técnica do Lepetro/UFBA falou sobre ações de contenção e consequências desse desastre ambiental

Nessa quarta (23), ativistas do Greenpeace foram presos após ato em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília
Nessa quarta (23), ativistas do Greenpeace foram presos após ato em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília Foto: Tainá Xavier / Mídia NINJA

Há quase dois meses, o nordeste brasileiro sofre com o aparecimento de manchas de óleo ao longo de sua extensão litorânea. Até o momento, já são mais de dois mil quilômetros, 201 praias e oito estados atingidos. Apenas no último dia 21, o governo brasileiro anunciou o apoio do exército na limpeza das áreas atingidas, enquanto a Marinha e o Ibama fazem um trabalho de monitoramento e investigação da origem desse óleo.

A Petrobras é a principal responsável pela organização e pelo treinamento de agentes capazes de auxiliar na limpeza da região, porém, nos últimos dias, tem chamado atenção a ação voluntária de moradores, que trabalham na limpeza das praias por iniciativa própria, sem os devidos equipamentos de proteção e as orientações corretas de descarte.

Recentemente, equipe do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (UFBA) descobriu uma forma de reutilizar o petróleo coletado, transformando-o em carvão. Agora, serão feitas novas análises para identificar a real aplicação do produto.

No programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, a coordenadora técnica do Laboratório de Estudos do Petróleo (Lepetro), Sarah Rocha, que é também química da UFBA, falou sobre as consequências desse desastre ambiental e as possíveis ações de redução de danos. A entrevista foi ao ar nesta quinta-feira, 24.

Ouça a conversa com Luíza Glória

Produção de Rodolfo Morais, sob orientação de Luíza Glória