Arte e Cultura

Mariana Arruda canta Chico Buarque no primeiro Quarta Doze e Trinta de 2018

Agenda de março do projeto 'Muitas culturas nos campi' inclui show de jazz e espetáculo teatral

A cantora e atriz Mariana Arruda
A cantora e atriz Mariana Arruda gravou o álbum independente 'Desenho canção'Tati Motta

Na abertura das atividades do Quarta Doze e Trinta deste ano, a cantora e atriz Mariana Arruda apresenta o show Francisco, que homenageia Chico Buarque. O repertório é composto de interpretações de canções do compositor como Suburbano coração, Trocando em miúdos, Flor da idade, Leve e Noite dos mascarados. A apresentação será realizada amanhã, 14, às 12h30, na Praça de Serviços do campus Pampulha.

O show estreou em 2015 e é resultado de uma antiga paixão de Mariana pela obra de Chico, tema, inclusive, de sua dissertação de mestrado na Faculdade de Letras da UFMG. O show mistura música e teatro, biografia e ficção e vaga pelas atmosferas de candura, deboche, ironia, tristeza e raiva. O repertório centra sua dramaturgia nas canções do eu lírico masculino, que trata de paixões e separações, exaltando suas amadas e o amor do compositor pelo samba e pela arte. 

Com direção da atriz e figurinos de Lira Ribas, o espetáculo oferece ao público um passeio pelos lugares e ambientes que permeiam a obra de Chico: a atmosfera dos cabarés, do Rio, de Paris, do samba e da filosofia. Os arranjos são de Leandro Aguiar, ex-integrante do Grupo Ponto de Partida, e a direção de voz e interpretação é de Babaya Morais. 

Mariana Arruda apresentou Francisco em diversos palcos mineiros e foi convidada para compor, com o espetáculo, a agenda da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Belo Horizonte. A artista é uma das fundadoras do grupo de teatro Maria Cutia, criado em 2006, ano que ela gravou seu álbum independente, Desenho canção.

Muitas Culturas nos Campi
Juntamente com o projeto Ao Cair da Tarde, o Quarta Doze e Trinta é um dos eixos do projeto Muitas Culturas nos Campi, coordenado pelo Diretoria de Ação Cultural (DAC). O objetivo é promover o intercâmbio das expressões culturais locais e regionais com a comunidade artística e acadêmica. O projeto abriga apresentações, oficinas, cursos e minicursos, palestras, exposições, instalações, residências artísticas e ciclos de debates.

Programação de março
O segundo Quarta Doze e Trinta de 2018 será realizado no dia 21, com o show Jazz mineiro, comandado pelo saxofonista Chico Amaral. O repertório é formado por composições como Chega de saudade, de Tom Jobim, Tarde, de Milton Nascimento, e Like Sonny, de John Coltrane. Com mais de 40 anos de carreira, o músico, também compositor e multi-instrumentista, é o principal letrista do Skank e assina parcerias com Milton Nascimento, Ed Motta, Lô Borges, Beto Guedes e Erasmo Carlos.

Santiago Córdoba tem apresentado seu trabalho solo no Brasil e também pela Europa e Oriente Médio
Santiago Córdoba tem apresentado seu trabalho solo no Brasil e no exteriorFelix Groteloh

No dia seguinte, 22, o projeto Ao Cair da Tarde abriga o show Paisagens sonoras, de Santiago Córdoba, percussionista do grupo argentino Violentango. A apresentação será realizada na Praça de Serviços, às 17h30. Em seu trabalho solo, o músico combina instrumentos de percussão, loops, violão e piano, criando mantras hipnóticos ricos em sonoridades, ritmos e estilos. Junto com o Violentango, Córdoba gravou seis discos e participou de eventos importantes como o Festival de Glastonbury, o Canary Jazz Festival e o Nisville Jazz Festival.

O último Quarta Doze e Trinta do mês, no dia 28, apresenta a peça Colóquio sentimental, no auditório da Reitoria. O espetáculo trata de um jovem casal que tenta reavivar seu relacionamento amoroso em uma festa. Quando chega ao local, depara com uma situação inusitada, e o que deveria ser uma festa transforma-se em motivo para que os dois conversem sobre ausências, diferenças e desejos mútuos. A montagem é resultado de pesquisa prática realizada no Laboratório de Estudos do Corpo da Escola de Belas Artes da UFMG (Lecac).

Todos os eventos são gratuitos e abertos ao público.

Assessoria de Comunicação da Diretoria de Ação Cultural da UFMG