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Morte de Nina Simone completa 15 anos neste sábado

Cantora foi uma importante ativista pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos

Nina Simone: cantora, pianista e ativista
Nina Simone: cantora, pianista e ativista Kroon, Ron / Anefo / CC BY 4.0 / Flickr: https://bit.ly/2HfrP5T

Desde criança, Eunice Kathleen Waymon queria ser uma pianista clássica, mas viu seu sonho se distanciar quando foi impedida de ingressar no Instituto de Música Curtis, na Filadélfia. Para seguir se apresentando, ela começou a trabalhar como pianista em um bar de Atlantic City, e cedia aos pedidos do dono para cantar enquanto tocava o instrumento, decisão que seus pais não aceitaram.

Para se apresentar escondida, adotou o nome artístico Nina Simone: Nina veio do espanhol menina e Simone foi uma homenagem à atriz francesa da qual era fã, Simone Signoret. Nina se tornaria uma importante pianista, cantora, compositora e ativista pelos direitos civis dos negros dos Estados Unidos, emplacando hits como Feeling Good, Don't Let Me Be Misunderstood, Ain't Got No – I Got Life.

A artista morreu em sua residência, enquanto dormia, em 2003, após lutar por muitos anos contra um câncer de mama. Neste sábado, 21, a morte de Nina Simone completa 15 anos.

No programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, a professora Maria Elizabeth Carneiro, do Instituto de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia, falou sobre a representatividade de Nina Simone. A entrevista foi ao ar nesta sexta-feira, 20.

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O documentário What Happened, Miss Simone?, produzido pela Netflix em 2015, explora sua trajetória biográfica, atuação e sensibilidade artística.