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Mostra reúne filmes de Kenji Mizoguchi no Cine Humberto Mauro

Cena do filme 'Contos da Lua Vaga', de 1953, de Kenji Mizoguchi.
Cena do filme 'Contos da Lua Vaga', de 1953, de Kenji Mizoguchi. Daiei Film

A indústria cinematográfica é dominada quase que majoritariamente pelas produções de Hollywood, porém existem grandes nomes que não estão ligados a esse universo e são  importantes para o cinema. Um desses é o diretor japonês Kenji Mizoguchi, que com um total de 85 filmes dirigidos por ele, infelizmente a grande maioria se perdeu, é muito querido pelos cinéfilos.
Com obras consideradas clássicas, pela extrema qualidade e por retratar a trajetória japonesa, já que podem ser divididas em três períodos distintos, pré, durante e pós Segunda Guerra Mundial, os trabalhos do diretor possuem um viés autobiográfico e testemunhal, onde retrata os conflitos de classe e a opressão sofrida pela mulher na sociedade patriarcal japonesa, o que resultou o apelido tardio de “diretor feminista”.
Mizoguchi teve uma infância complicada, principalmente por crescer em um lar violento com um pai abusivo responsável por vender a irmã mais velha do diretor, que se tornou uma gueixa. Tu isso  mudou a visão do cineasta completamente. 

O curador da Mostra Mizoguchi, Vitor Miranda, conversou com o programa Noite Ilustrada nesta sexta-feira, 24.

Ouça a conversa com Luiz Fernando Freitas

A Mostra Mizoguchi vai até o dia 13 de junho, com com 25 obras do diretor japonês. Todas as sessões serão realizadas no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro. Mais informações sobre a mostra a programação completa estão disponíveis no site palaciodasartes.com.br.

Produção: Rodolfo Morais, sob orientação de Hugo Rafael