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Movimentos defendem fundo para subsidiar passagens de ônibus em BH

​Empresas solicitaram aumento de 10,5% nas passagens, mas Prefeitura negou reajuste até que seja feita uma auditoria no transporte coletivo

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Ao contrário de anos anteriores, janeiro começa sem reajuste nas passagens de BH
Rodrigo Clemente | PBH

Para evitar o embate entre prefeitura e empresas de ônibus na hora de definir o reajuste do transporte coletivo, movimentos sociais defendem a criação de um fundo que possa subsidiar as tarifas. O Fundo Municipal de Mobilidade Urbana seria mantido por recursos vindos de diferentes setores. Ele está previsto como artigo de lei do novo plano diretor da capital, elaborado em 2014, no entanto, o texto até hoje não foi votado pela Câmara.

Aumento da passagem em BH

O aumento solicitado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) foi de 10,5%. A BHTrans informou que estudaria a proposta, mas dias depois o prefeito Alexandre Kalil afirmou que não haveria aumento enquanto a caixa-preta da BHTrans não fosse aberta. As empresas de ônibus recorreram à Justiça, mas o pedido de aumento foi negado.

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