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“Nia: a jornada de uma jovem negra” traz representatividade ao mundo dos jogos

A iniciativa foi produzida por mulheres negras do projeto Cinema Nosso

Nia: a jornada de uma jovem negra.
Nia: a jornada de uma jovem negra. Foto: Divulgação

Jogos com protagonistas negros ou quem tenham a cultura negra como tema não são muito comuns. Com uma mulher negra como protagonista menos ainda. A provável explicação para a falta de representatividade neste campo é a participação de negros e negras no mercado de jogos. De acordo com o extinto Ministério da Cultura, menos de 10% dos funcionários em empresas de produção de jogos são negros. Para tentar mudar esse dados, alunas do curso Empoderamento e Cinema - Jovens Negras no Audiovisual do projeto Cinema Nosso desenvolveram o jogo Nia: a jornada de uma jovem negra, que aborda a cultura negra brasileira. O jogo de tabuleiro traz perguntas sobre personalidades negras, sobre a história brasileira, movimento negro e racismo e é destinado a jovens entre 13 e 15 anos. 
Nia foi desenvolvido dentro do Cinema Nosso, instituição sociocultural do Rio de Janeiro, que tem o objetivo de levar experiências de tecnologia e inclusão para a produção de narrativas juvenis. A instituição também tem discutido a presença de pessoas negras e mulheres no mercado de jogos em debates na redes sociais.
Para saber mais sobre o jogo Nia: a jornada de uma jovem negra, o programa Expresso 104,5 recebeu a coordenadora de projetos do Cinema Nosso, Gabriela Gonçalves, que falou sobre a representatividade no mundo dos jogos. 

Ouça a conversa com Filipe Sartoreto

Produção: Filipe Sartoreto

Publicação: Alexandre Miranda, sob orientação de Luiza Glória