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Nova ministra dos Direitos Humanos tem pensamento dos anos 30, afirma colunista

Prof. Carlos Ranulfo também analisa articulações pela reforma da Previdência

Futura ministra, Damares Alves
Futura ministra, Damares Alves Valter Campanato | Agência Brasil

A advogada Damares Alves vai assumir o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, no governo de Jair Bolsonaro. O nome foi anunciado pelo ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, nessa quinta-feira, 6. Damares é pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular e atuava como assessora parlamentar do senador Magno Malta, do PR do Espírito Santo. Ainda falta a indicação para o Ministério do Meio Ambiente.

A pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos, ficará responsável pela Funai, a Fundação Nacional do Indio. Segundo a futura ministra, também será criada uma Secretaria da Infância, para criar um pacto por esta fase da vida. Damares é forte crítica das teorias de gênero e defende que homens e mulheres não podem ser considerados iguais, apesar de terem os mesmos direitos. Sobre a população LGBT, afirmou que vai lutar contra a violência ao grupo.

Na coluna de política desta semana, o pesquisador do Centro de Estudos Legislativos da UFMG, professor Carlos Ranulfo, analisa a indicação de Damares para o ministério e também as articulações para aprovação da Reforma da Previdência no futuro governo Bolsonaro.

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