Pesquisa e Inovação

Pesquisa investiga direito à cidade para população 'queer'

Programa 'Aqui tem ciência', da Rádio UFMG Educativa, focaliza análise histórica sobre a ocupação de espaços públicos de BH pela comunidade LGBT+

x
'Rolê', ensaio fotográfico com coletivos LGBT de Belo HorizonteImagem: Adriana Galuppo Negrão

Como se deu a ocupação da cidade de Belo Horizonte pela comunidade LGBT+? Que lugares ela costumava frequentar? Quais foram as estratégias empregadas para conseguir utilizar os espaços públicos? Essas são algumas das questões investigadas em uma pesquisa desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFMG. A dissertação Cidade queer: uma autobiografia plural resgata a memória da luta da comunidade queer pelo direito à cidade e propõe reflexões atuais sobre essa questão.

Como o título indica, a pesquisa também é uma autobiografia da autora, Adriana Galuppo Negrão, membro da comunidade queer e personagem presente em todo o texto. Mas também fala de outras experiências, já que o trabalho contou com entrevistas com público LGBT+ e usou como referência os estudos do professor Luiz Morando, doutor em Letras pela UFMG. As pesquisas de Morando resgatam a memória da comunidade queer em Belo Horizonte por meio de reportagens de jornais, acompanhadas de acervo fotográfico, e autos de justiça. Saiba mais sobre o trabalho no segundo episódio da segunda temporada do programa Aqui tem ciência.


Raio-x da pesquisa

Título original: Cidade queer: uma autobiografia plural
O que é: tese discute a ocupação de espaços públicos em Belo Horizonte pela população LGBT, numa perspectiva que une passado e presente
Nome do pesquisador: Adriana Galuppo Negrão
Programa de Pós-graduação: Arquitetura e Urbanismo
Ano da defesa: 2019
Orientadora: Renata Moreira Marquez
Financiamento: Capes
Leia a pesquisa completa no Repositório Institucional da UFMG.

A pesquisadora Adriana Galuppo Negrão
Adriana Galuppo Negrão: caráter autobiográficoDenise Santos

O episódio 36 do programa Aqui tem ciência é apresentado e produzido por Breno Benevides, com edição de Paula Alkmim e trabalhos técnicos de Breno Rodrigues. 

O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e busca abranger todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta os resultados do trabalho de um pesquisador da Universidade. 

Por causa das eleições municipais, os primeiros episódios desta temporada apresentarão pesquisas que podem contribuir para a reflexão sobre o espaço urbano. Na próxima semana (19/10), o programa abordará conflitos na cidade.

Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast como o Spotify e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.