Pesquisa e Inovação

Pesquisadora analisa personificação e responsabilização da inteligência artificial

Trabalho, sob o prisma do Direito, é tema do novo episódio do ‘Aqui tem Ciência’, da Rádio UFMG Educativa

Alexa, um dos dos dispositivos de inteligência artificial que têm ganhado espaço
Alexa, um dos dispositivos de inteligência artificial que têm ganhado espaço Lazar Gugleta I Unsplash

O conceito de inteligência artificial é amplo: abarca desde técnicas mais simples, que possibilitariam a um mecanismo fazer apenas algo para o qual é programado, até a ideia de machine learning, o aprendizado da máquina, em tradução livre, que admite a possibilidade de um sistema executar funções de forma autônoma – inclusive tomar decisões.

A pesquisadora Giovana Lopes trabalhou com o conceito de agentes artificiais autônomos em sua dissertação de mestrado, defendida no Programa de Pós-graduação em Direito da UFMG. Ela analisou a possibilidade de personificação e atribuição de responsabilidade a esses agentes.

Sistemas automatizados são usados como ferramentas para resolver questões importantes no dia a dia, como a análise de crédito para a concessão de empréstimos feita pelos bancos com base em algoritmos. 

A conclusão da pesquisa é que, no contexto brasileiro, a melhor alternativa seria a responsabilização das pessoas que criaram e introduziram essas tecnologias no mercado.

Saiba mais no novo episódio do Aqui tem ciência:


Raio-X da pesquisa

Dissertação: Inteligência artificial (IA): considerações sobre personalidade, imputação e responsabilidade
O que é: análise sobre a possibilidade de personificação dos agentes artificiais autônomos e os regimes de responsabilidade civil aplicáveis nos casos em que tal personificação não ocorra
Pesquisadora: Giovana Figueiredo Peluso Lopes
Programa de Pós-graduação: Direito
Orientadores: Brunello Souza Stancioli e Renato César Cardoso
Ano da defesa: 2020

Giovana Lopes: legislação brasileira não trata explicitamente de danos causados por inteligência artificial
Giovana Lopes: legislação brasileira não trata explicitamente de danos causados por inteligência artificial Arquivo pessoal

O episódio 69 do programa Aqui tem ciência tem produção e apresentação de Alessandra Ribeiro. Os trabalhos técnicos são de Breno Rodrigues.

O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da emissora apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa da Universidade.

Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast como o Spotify e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.