Pesquisa e Inovação

Pesquisadores da UFMG desenvolvem novo método para diagnosticar variantes do coronavírus

Professor Renan Pedra de Souza, do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução do ICB, falou sobre a técnica, em entrevista à UFMG Educativa

Barreira sanitária em Manaus, cidade onde foi detectada a variante P.1 do coronavírus
Barreira sanitária em Manaus, cidade onde foi detectada a variante P.1 do coronavírus Foto: Sidney Mendonça/IMMU / Fotos públicas / CC BY-NC 2.0

Pesquisadores do Laboratório de Biologia Integrativa do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB) desenvolveram um novo método para diagnosticar a presença de quatro variantes do coronavírus em pacientes infectados pela covid-19. Por meio da adaptação de uma técnica chamada genotipagem, é possível identificar as quatro variantes que, no momento, são monitoradas com preocupação pelas autoridades de saúde, por serem mais transmissíveis e, como já demonstram alguns estudos, pelo potencial de provocar quadros mais graves da doença. 

Esse é o caso da variante do Reino Unido, que já circula em Minas Gerais, de acordo com estudo também realizado pelo Laboratório de Biologia Integrativa. Em fevereiro, pesquisadores detectaram a circulação dessa variante em 15 cidades de oito estados brasileiros. As outras variantes que podem ser detectadas pelo novo teste são as brasileiras P.1 e P.2, mais conhecidas como, respectivamente, variantes de Manaus e do Rio de Janeiro, além da variante da África do Sul. 

Em entrevista concedida à jornalista da Rádio UFMG Educativa Alessandra Ribeiro, veiculada no programa Conexões desta quinta-feira, 25, o professor Renan Pedra de Souza, do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução do ICB, falou sobre o novo método.

Ouça a conversa com Alessandra Ribeiro

Produção de Alessandra Ribeiro