Pesquisa e Inovação

Pesquisadores da UFMG identificam novos aglomerados estelares na Via Láctea

Três aglomerados de estrelas em movimento foram nomeados como UFMG-1, UFMG-2 e UFMG-3

Visão panorâmica da Via Láctea com as posições dos aglomerados UFMG 1 (vermelho), UFMG 2 (azul) e UFMG 3 (amarelo), descobertos pela equipe do ICEx quando estudava o NGC 5999 (rosa). As regiões escuras representam nuvens interestelares de gás e poeira. A luz das estrelas que compõem a galáxia gera o brilho esbranquiçado que permeia a área central da imagem
Visão panorâmica da Via Láctea com as posições dos aglomerados UFMG 1 (vermelho), UFMG 2 (azul) e UFMG 3 (amarelo), descobertos pela equipe do ICEx quando estudava o NGC 5999 (rosa). As regiões escuras representam nuvens interestelares de gás e poeira. A luz das estrelas que compõem a galáxia gera o brilho esbranquiçado que permeia a área central da imagem Interferência sobre imagem extraída do telescópio espacial Gaia

A UFMG agora está no espaço: um grupo de pesquisadores do Departamento de Física da Universidade conseguiu discriminar três aglomerados de estrelas em movimento na Via Láctea, que foram nomeados como UFMG-1, UFMG-2 e UFMG-3.

A pesquisa tomou como base uma análise de dados e imagens do céu obtidos pelo satélite Gaia, lançado em 2013 pela Agência Espacial Europeia. O doutorando Filipe Andrade, do Laboratório de Astrofísica, durante suas pesquisas, identificou os aglomerados. Por meio dos registros feitos pelo Gaia, o pesquisador estudou os movimentos próprios de estrelas e mediu as distâncias entre elas. Após identificar um movimento muito semelhante entre algumas estrelas, ele chegou a um “bolinho” estelar que se destacava dos demais.

Responsável pela descoberta, o doutorando Filipe Andrade falou sobre as propriedades dos aglomerados, em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta quarta-feira, 27.

Ouça a conversa com Luíza Glória

O pesquisador Filipe Andrade faz parte de um grupo de estudos do Departamento de Física da UFMG, e foi orientado pelos professores Wagner José Corradi Barbosa e João Francisco Coelho dos Santos.

A descoberta foi tema de reportagem publicada na edição 2.047 do Boletim UFMG.

Produção de Maitê Louzada, sob orientação de Luíza Glória e Hugo Rafael