Saúde

Plasma convalescente pode ser opção para tratamento da Covid-19

Professor da Faculdade de Medicina explica a técnica em vídeo editado pela TV UFMG

Em todo o mundo, cientistas se empenham em pesquisas para descobrir tratamentos eficazes para a Covid-19. Em nota técnica publicada em abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou que hospitais começassem a utilizar plasma sanguíneo no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

O plasma é um componente líquido do sangue que concentra os anticorpos produzidos pelo organismo contra infecções. A partir de agora, o plasma de pessoas curadas da Covid-19, o chamado plasma convalescente, poderá ser utilizado em pacientes doentes, na tentativa de que esses anticorpos confiram imunidade à infecção. 

O professor Mateus Westin, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina, vê a terapia com cautela, já que ainda não existem resultados clínicos consistentes que confirmem que o plasma possa curar os pacientes contaminados pelo novo coronavírus. Por isso, a técnica só é utilizada em pacientes em estado grave, já que a própria transfusão do plasma convalescente pode trazer riscos – desde uma reação de febre até problemas respiratórios graves.  

Equipe: Luíza Martins (produção e reportagem), Cedoc TV UFMG (imagens), Marcos Bispo (videografismo), Marcia Botelho (edição de imagens) e Jessika Viveiros (edição de conteúdo)