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Pressão sobre jogadores de futebol para tomar decisões gera fadiga mental, segundo pesquisa

Pesquisa da Universidade Federal de Viçosa busca compreender a fadiga mental no futebol e os seus efeitos

Estudo busca investigar em qual intensidade os jogadores de futebol estão suscetíveis aos efeitos da fadiga mental
Estudo investiga qual intensidade os jogadores de futebol estão suscetíveis aos efeitos da fadiga mental Marcelo Camargo/Agência Brasil

O estudo busca investigar em qual intensidade os jogadores de futebol estão suscetíveis aos efeitos da fadiga mental e como esses efeitos podem influenciar nas partidas. Para isso, são usados protocolos de monitoramento mental que fornecem dados sobre o uso do cérebro durante a realização de treinamentos e jogos. Entre os equipamentos e métodos usados na coleta dos dados está o Mobile EyeTracking, um óculos que permite identificar para onde o jogador está olhando e dá informações sobre o comportamento pupilar, que possibilitam ter informações sobre a carga de esforço cognitivo do indivíduo e de onde este retira as informações para a tomada de decisão. 

Também foi usado o Sistema de Testes de Viena que dá insumos sobre capacidades cognitivas básicas como tensão, percepção periférica e tempo de reação. Além de GPS nos jogadores, para monitorar as demandas físicas e fisiológicas. Segundo o mestrando da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Felippe Cardoso, que está envolvido na pesquisa, o estudo tem mostrado que a fadiga mental prejudica a performance dos atletas até em níveis táticos e físicos.

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