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Denúncia de mulheres contra assédio não é puritanismo, destaca colunista

Professora Marlise Matos avalia o manifesto das francesas como legítimo, mas superficial

Discurso da apresentadora gerou debates em todo o mundo
Discurso da apresentadora gerou debates em todo o mundo Arquivo pessoal/ Facebook

Ainda repercute, nesta semana, o  discurso de  Oprah Winfrey na premiação do Globo de Ouro contra o assédio e o racismo. A apresentadora norte-americana afirma que acabou o tempo das mulheres ficarem caladas. Outra repercussão é o manifesto assinado por cem mulheres em um grupo que inclui Catherine Deneuve, atriz francesa de 74 anos. Elas classificam de puritanismo a campanha #MeToo. O artigo foi publicado no Le Monde. 

A coordenadora do NEPEM/UFMG, Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher, Marlise Matos, avalia o manifesto das francesas como legítimo, mas superficial. Alinhada com a posição das americanas, a professora afirma que não é puritanismo a denúncia das mulheres contra o patriarcado e a opressão estrutural.   

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