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Projeto busca construir mapa afetivo e cultural de favelas de BH

Produtor cultural Thales Santos, um dos idealizadores do projeto, conversou com o programa Expresso 104,5

Cartão postal da Pedreira Prado Lopes
Cartão postal da Pedreira Prado Lopes Divulgação

Fazer com que jovens moradores e moradoras de vilas e favelas de Belo Horizonte possam conhecer melhor os lugares onde vivem e apresentá-los à cidade. Esse é o objetivo do projeto Mapeando minha quebrada, realizado pelos produtores culturais e educadores Thales Santos, Iago Viana e Marcos Haracious, com o apoio da Política de Fomento à Cultura da cidade de Belo Horizonte. O projeto busca construir um mapa afetivo e cultural desenvolvido por jovens moradores das favelas, além de pop cards, cartões postais com fotos e informações sobre os locais e a história das comunidades.

O projeto já mapeou espaços do Morro das Pedras e da Pedreira Prado Lopes e, atualmente, mapeia as comunidades Nossa Senhora Aparecida, no Aglomerado da Serra, e Vila Sumaré, na região Noroeste de Belo Horizonte. O material produzido será distribuído para escolas das duas regiões e para toda a cidade, em pontos culturais estratégicos. O projeto inicialmente previa que as oficinas de construção dos textos e do mapa afetivo ocorressem no ambiente escolar, mas a pandemia fez com que os trabalhos migrassem para as plataformas digitais.

O produtor cultural Thales Santos, professor de sociologia na rede pública de ensino, falou sobre o projeto, em entrevista ao programa Expresso 104,5, nesta quinta-feira, 10.

Ouça a conversa com Felipe Sartoreto

Além de perfil no Instagram, o projeto também conta com o e-mail mapeandominhaquebrada@gmail.com, para mais informações.