Extensão

Projeto 'Evita dengue' selecionará bolsistas para trabalhar em escolas

Estratégia vinculada a INCT liderado pela UFMG busca reduzir número de casos da doença por meio de atividades educativas

Fêmea do mosquito da dengue alimentando-se de sangue humano
Fêmea do mosquito da dengue alimentando-se de sangue humano James Gathany / CDC-USA / Domínio público

O projeto Evita dengue, que trabalha com a educação e o acompanhamento de jovens em idade escolar como estratégia para reduzir o número de casos da doença no Brasil, recebe inscrições até este domingo, dia 31, para seleção de bolsistas das áreas da saúde, educação e artes. 

Resultado de articulação com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Dengue (INCT Dengue), sediado no ICB, com a colaboração das universidades norte-americanas de Emory, Florida e Yale, o projeto promove a conscientização para gerar atitudes de cuidado e responsabilidade individual e coletiva, também em relação a outras doenças.

Podem se candidatar à bolsa mensal de R$ 1.900 estudantes das áreas de Biologia, Enfermagem, Biomedicina, Fisioterapia, Nutrição, Farmácia, Pedagogia e Artes, tanto da UFMG quanto de outras escolas de nível superior de Belo Horizonte. Os interessados devem estar matriculados em programas de pós-graduação dessas áreas ou em cursos de graduação a partir do 4º período. Há 18 vagas, e os selecionados trabalharão em duplas. As atividades alcançarão 59 escolas da capital mineira.

A carga horária é de 20 horas semanais dentro das escolas, além de reuniões com a coordenação nas tardes de sexta-feira. É desejável que o candidato tenha experiência com projetos sociais ou de pesquisa e extensão nas áreas de saúde e de educação – nesse caso, ele deve anexar comprovante digital.

Disponibilidade
Segundo a professora Adla Betsaida, que integra a equipe de coordenação do Evita dengue e é vinculada ao Departamento de Métodos de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Educação, no caso dos estudantes de pós-graduação, será avaliado se eles terão disponibilidade de participar durante os três anos e meio do projeto. “A evasão de participantes prejudicaria os trabalhos”, esclarece. 

"Idealmente, buscamos pessoas que possam se envolver nesse projeto até o fim de 2023”, reforça o professor Mauro Teixeira, do Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB e coordenador do INCT Dengue. Ele destaca que serão desenvolvidos projetos sustentáveis de pesquisa e de educação não formal adequados às realidades e necessidades dos vários públicos nas escolas.  

A seleção começa logo no ato da inscrição. Todas as etapas são eliminatórias, e cada candidato, aprovado ou não, receberá um retorno da equipe de avaliadores.

Com Assessoria de Comunicação Social e Divulgação Científica do ICB