Extensão

Projeto prepara educadores para trabalhar linguagem corporal de crianças

Vinculada à EBA, capacitação é ministrada em unidades de ensino infantil de Belo Horizonte

Tecidos, bolas e plásticos favorecem a expressão corporal das crianças
Tecidos, bolas e plásticos favorecem a expressão corporal das crianças Acervo Projeto

Desde 1996, a Educação Infantil é tratada oficialmente como a primeira etapa da Educação Básica. Em 2009, as diretrizes curriculares nacionais para o segmento passaram a preconizar propostas pedagógicas, para a faixa de 0 a 6 anos, que valorizam princípios estéticos, além de éticos e políticos. O espírito que guiou essas determinações é o mesmo que move o projeto de extensão Linguagem corporal na educação infantil – capacitação de professores numa perspectiva teórico-prática, vinculado à Escola de Belas Artes. Há sete anos, o projeto atua nas Umeis, em Belo Horizonte.

O desafio, segundo a professora da Licenciatura em Dança Ana Cristina Pereira, coordenadora do projeto, é oferecer aos professores ferramentas para o trabalho intencional com a linguagem corporal, aproveitando a bagagem levada, desde muito cedo, pelas crianças. “O corpo sempre esteve dentro da escola, mas é preciso estimular a consciência dos professores. Nosso trabalho tem a forma de residência e reúne professores e alunos. Mostramos que é possível fazer – e como se faz – abrindo espaço para a discussão de nossas propostas”, explica Ana Cristina, que está à frente também do Laboratório de Estudos do Gesto e Cognição (GestoLab) e participou da elaboração das proposições para a Educação Infantil no município de Belo Horizonte.

O trabalho é tema de reportagem publicada na edição 2.042 do Boletim UFMG.