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Protestos estudantis são explorados no espetáculo ‘Classe’

Adaptação do texto do chileno Guillermo Calderón entra em cartaz nesta sexta, em BH

Espetáculo explora sentidos diversos do termo 'classe'
Espetáculo explora sentidos diversos do termo 'classe' Foto: Raquel Carneiro

Em tempos em que grupos organizados buscam censurar professores em salas de aula, as ruas tomadas por protestos estudantis dão o tom de um espetáculo teatral que entra em cartaz nesta sexta-feira, 8, em Belo Horizonte.

A montagem Classe tem texto original do chileno Guillermo Calderón, que foi adaptado para a realidade brasileira – que não é distante da apresentada pelo dramaturgo chileno. Basta lembrar que, em 2016, ou seja, há pouco menos de três anos, o Brasil viveu cenário de ocupação de escolas e universidades, liderado por estudantes secundaristas e universitários, em diversos estados o país.

A Primavera Secundarista, como ficou conhecida essa mobilização estudantil, serviu de inspiração para a adaptação brasileira de Classe, que se aproveita do contraste entre a realidade das ruas e a da sala de aula para discutir vaidades, machismo, preconceitos, ilusões políticas e sonhos.

A montagem adaptada do texto do dramaturgo Guillermo Calderón, tem direção de Sara Rojo, e atuação de Felipe Cordeiro, Jéssica Ribas e Luísa Lagoeiro, integrantes do grupo Mulheres Míticas, que comemora cinco anos em 2019.

A diretora teatral Sara Rojo, professora da Faculdade de Letras da UFMG, falou sobre o espetáculo Classe, em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta quinta-feira, 7.

Ouço a conversa com Luíza Glória

O espetáculo Classe pode ser visto até o dia 18 de março, de sexta a segunda-feira, às 19h, no Centro Cultural Banco do Brasil, na Praça da Liberdade. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3431-9400 ou consultadas no site do CCBB.

Produção de Hugo Rafael