Pesquisa e Inovação

Purificador criado na UFMG vai ajudar afetados por desastre ambiental

Ocorrido há dois anos, rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, ainda afeta quem mora às margens do Rio Doce

O dia 5 novembro de 2015 marcou a vida de milhares de pessoas que vivem ao longo da Bacia do Rio Doce. Há dois anos, o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, causou o maior desastre ambiental da história do Brasil. O rompimento provocou uma enxurrada de cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, que devastou o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, e atingiu várias cidades localizadas às margens do Rio Doce.

Após a tragédia, os rejeitos tornaram as águas da bacia do Rio Doce impróprias para consumo. Até hoje, a água contaminada ainda é um problema para a população que depende do rio. Para ajudar essas pessoas, um grupo de alunos do curso de Química Tecnológica da UFMG desenvolveu protótipo de um purificador de água capaz de limpar mil litros de água em apenas uma hora. O aparelho é capaz de transformar a água contaminada do Rio Doce em água potável e própria para o consumo.

Uma das criadoras do protótipo, a estudante Maria Paula Duarte de Oliveira, concedeu entrevista ao Programa Expresso 104,5, da Rádio UFMG Educativa, nesta segunda-feira, 6 de novembro.

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Mais informações sobre o protótipo, desenvolvido sob orientação do professor Rochel Montero Lago, do Departamento Química da UFMG, podem ser lidas em reportagem do Boletim UFMG.

Equipe do projeto às margens do Rio Doce: Rafael Capruni, Sergio Tondato, Rochel Lago, Maria Paula Duarte e Thais Norte
Equipe do projeto às margens do Rio Doce: Rafael Capruni, Sergio Tondato, Rochel Lago, Maria Paula Duarte e Thais Norte Arquivo do projeto