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Redes de universidades da América do Sul repudiam decreto que fere autonomia

Grupo Montevideo e conselho da Argentina posicionaram-se contrariamente à medida

Reitores da AUGM em reunião recente na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre
Reitores da AUGM em reunião recente na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre Gustavo Diehl / UFRGS

O decreto 9.794, que retira autonomia dos reitores das universidades federais para fazer nomeações, foi criticado por duas entidades que congregam instituições de ensino superior na América do Sul. 

Em nota, a Associação das Universidades do Grupo Montevideo (AUGM), formada por universidades públicas da Argentina, da Bolívia, do Brasil, do Chile, do Paraguai e do Uruguai, pede “a imediata revogação de qualquer disposição que limite a autonomia universitária”.  O Conselho Interuniversitário Nacional (CIN), composto de universidades argentinas, manifestou “solidariedade com as autoridades universitárias, trabalhadores, docentes e estudantes de universidades alcançadas por essa medida unilateral".

O decreto presidencial, editado em 14 de maio último, "dispõe sobre os atos de nomeação e de designação para cargos em comissão e funções de confiança de competência originária do Presidente da República e institui o Sistema Integrado de Nomeações e Consultas (Sinc) no âmbito da administração pública federal".