Arte e Cultura

Residências artísticas e oficinas do Festival começam hoje

Palestra sobre a Coleção Brasiliana, mostra de vídeos de Éder Santos e show de Mamour Ba são outras atrações do dia

A residência artística em danças urbanas é uma das cinco oferecidas no Festival de Inverno
A residência artística em danças urbanas é uma das cinco oferecidas no Festival de Inverno Pablo Bernardo

As cinco residências artísticas e cinco das 11 oficinas programadas para a 51ª edição do Festival de Inverno da UFMG começam hoje, 15 de julho, no Centro Cultural, Conservatório e Espaço do Conhecimento UFMG. As inscrições ainda estão abertas.

As residências abrangem danças urbanas, artes cênicas, fragmentos de memória, como ênfase em arte e patrimônio, música e teatro e artes plásticas (memória, desenho e escrita). Já as oficinas envolvem leque temático que vai da montagem de exposições até produção full dome, passando por brincadeiras e música. Veja a sinopse de cada uma delas no site do Festival.

Brasiliana, vídeos e África
A programação do dia também prevê palestra, mostra de vídeos e show. Às 17h, no Centro Cultural UFMG, o mestre em História da Arte e curador Marco Elizio de Paiva, reconhecido pesquisador da Coleção Brasiliana da UFMG, fala sobre a formação da coleção doada na década de 1970 pelo jornalista Assis Chateaubriand na mesa-redonda Coleção Brasiliana UFMG: diálogos sobre arte, memória e patrimônio. Integram a coleção dez paisagens brasileiras do século 19 de autoria de Friederich Hagedorn, que têm sido objeto de estudo, documentação, conservação e restauração. As obras serão exibidas ao público com a finalidade de discutir os processos de salvaguarda de coleções artísticas universitárias. Às 19h, ocorre a abertura oficial da exposição. O evento é certificado e requer inscrição por este link.

Cena de vídeo produzido pelo artista Éder Santos
Cena de vídeo produzido pelo artista Éder Santos Divulgação

Também no Centro Cultural, no auditório do espaço, às 19h, um dos pioneiros da arte multimídia no Brasil, o videomaker Eder Santos, exibe e comenta suas principais obras na mostra Trans-X-posição II. O artista possui obras que integram os acervos permanentes do MoMA, em Nova York, e do Centre Georges Poupidou, em Paris, dois dos maiores museus de arte contemporânea do mundo. Dono de premiada carreira, Santos já dirigiu 15 curtas-metragens, a série de TV Contos da meia-noite, exibida em 2004 na  TV Cultura, e vários longas-metragens. Na terça-feira, 16 de julho, no mesmo horário será exibido o filme Deserto azul. O diretror falou sobre o filme em entrevista à TV UFMG:

Mais tarde, às 20h, no auditório do Conservatório UFMG, o percussionista, compositor, arranjador e multi-instrumentista senegalês Mamour Ba apresenta seu trabalho marcado pela influência dos ritmos tradicionais de seu país, com toques de jazz e improvisação.

Para os três eventos, a entrada é gratuita.