Institucional

Bandejões passam a aceitar cartão de débito

Modalidade de pagamento está disponível em um guichê de cada restaurante universitário

Rafael Capanema, aluno de engenharia metalúrgica, paga almoço com cartão de débito
Rafael Capanema, aluno de engenharia metalúrgica, paga almoço com cartão de débito Foca Lisboa / UFMG

Cerca de 10% dos usuários dos restaurantes universitários (RUs) do campus Pampulha já estão utilizando cartão de débito, modalidade de pagamento implantada em 26 de fevereiro. Por enquanto, o mecanismo está disponível em um guichê exclusivo em cada uma das unidades: setoriais 1 e 2 (campus Pampulha), campus Saúde, Faculdade de Direito, Instituto de Ciências Agrárias (ICA), em Montes Claros, e no Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova. 

A instalação de máquinas para operação de cartões nos demais guichês de pagamento depende da avaliação do serviço, com base nos primeiros meses de funcionamento. 

"A adoção do cartão de débito facilita o pagamento, ao disponibilizar uma nova opção, e proporciona agilidade para a operação dos restaurantes. A receptividade tem sido muito boa, a julgar, por exemplo, pelas manifestações nas redes sociais", afirma a professora Sandra Bianchet, presidente da Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump), que administra os Restaurantes Universitários.

As unidades abrem de segunda a sábado e atendem, com preços diferenciados, estudantes e servidores da Universidade e também a comunidade externa.

Preços
A gratuidade é assegurada a todos os estudantes da UFMG classificados no nível socioeconômico I, que corresponderam a 550 mil das 2,3 milhões de refeições servidas pelos RUs em 2017. 

Os classificados nos níveis II e III pagam R$ 1 por refeição. O café da manhã é servido gratuitamente aos estudantes que se enquadram nesses três níveis. Alunos com renda familiar de um a três salários mínimos per capita são classificados nos níveis IV-A e IV-B (específicos para acesso aos RUs). Esses alunos pagam R$ 2 (IV-A) e R$ 2,90 (IV-B) por refeição. A avaliação socioeconômica é realizada com base em um conjunto de indicadores sociais, econômicos e culturais.

Demais estudantes da UFMG pagam R$ 5,60 por refeição; servidores técnico-administrativos e profissionais das fundações desembolsam R$ 6; trabalhadores das obras e docentes, R$ 8,50. Visitantes pagam R$ 11,50 por refeição.

Para fazer jus aos preços diferenciados, os usuários dos RUs devem apresentar a carteira única da UFMG .

Cardápio
O programa de alimentação da UFMG tem capacidade para fornecer, nos bandejões, mais de 12 mil refeições por dia – almoço, jantar e café da manhã. Nos setoriais 1 e 2, são servidas mais de oito mil refeições diárias; no campus regional de Montes Claros, quase mil refeições. No almoço, são oferecidas três opções proteicas, guarnição, três acompanhamentos, um trio de saladas, molho e refresco; na sobremesa, doce ou fruta.

Os RUs de Montes Claros e os setoriais 1 e 2, no campus Pampulha, servem hortaliças cultivadas por pequenos agricultores, com o intuito de incentivar a agricultura familiar, promover inclusão social e garantir segurança alimentar e nutricional. Em Belo Horizonte, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) recebe as previsões de consumo de gêneros e faz uma avaliação dos produtores capazes de atender às necessidades dos restaurantes universitários em relação a quantidade, qualidade e prazos de entrega.

"Ao comprar da agricultura familiar, a Universidade se alinha não só às políticas públicas, mas também aos estudos que nós mesmos desenvolvemos. Valorizar a produção regional é importante tanto pelo aspecto nutricional quanto para fortalecer uma identidade e uma ideia de pertencimento cultural e social", explicou, ao Boletim UFMG, em 2016, a professora Flávia Maria Galizoni, do ICA, que desenvolve projetos de ensino, pesquisa e extensão relacionados à agricultura familiar.

Mais informações sobre os restaurantes, como horários de funcionamento e o cardápio, podem ser obtidas na internet.