Arte e Cultura

Sarandeiros da UFMG faz apresentação com tema Amazônia

Grupo que há 39 anos valoriza a cultura popular brasileira dessa vez apresentou danças típicas da região

A região amazônica do Brasil corresponde a mais de 49%  de todo o território nacional, sendo ocupada, entretanto, por pouco mais de 6% da população do país. Os estados que a compõem são Amazonas, Pará, Tocantins, Acre, Roraima, Rondônia, Amapá, Maranhão e o Mato Grosso. Esta região de imensa importância ecológica e cultural foi tema da apresentação do Grupo Sarandeiros no Quarta Doze e Trinta de hoje, 25. Veja mais no vídeo produzido pela TV UFMG. O Sarandeiros, grupo que há 39 anos divulga e valoriza, através de seu trabalho de pesquisa e extensão na universidade a cultura popular brasileira, apresentou o espetáculo Amazônia, traduzindo por meio das artes da cena, danças típicas da região. O trabalho do Sarandeiros traduz parte da imensa diversidade cultural presente na maior floresta tropical do Mundo, como forma de chamar a atenção para os problemas que a região sofre com as queimadas. Para além da floresta exuberante, o grupo presta homenagem aos povos da floresta que mantêm vivas as tradições da região através das danças e festas.

Sarandeiros

A equipe foi fundada em 1980 pelas professoras Marilene Lima e Vera Soares, e fazia parte dos cursos de extensão oferecidos aos alunos da Escola de Educação Física, Fisioterapia Terapia Ocupacional da UFMG (EEFFTO). Em 1997 a direção do grupo passou a ser do bailarino e coreógrafo Gustavo Côrtes, atual diretor da EEFFTO, que ampliou o acesso ao grupo, permitindo a entrada de bailarinos de outras companhias e pessoas da comunidade geral. Atualmente o Sarandeiros é um dos mais consagrados grupos de danças brasileiras no país, com 39 anos de existência, e mais de 18 turnês internacionais que também resultaram em diversas premiações no Brasil e no mundo.

Quarta 12h30

A apresentação dos Sarandeiros fez parte do projeto Quarta Doze e Trinta e foi exibida no dia 25 de setembro, na Praça de Serviços. O evento é aberto ao público e tem o objetivo de levar um toque cultural na hora do almoço no campus Pampulha, com apresentações de música, teatro, dança e outras expressões artísticas. O Quarta Doze e Trinta abre espaço para artistas iniciantes e consagrados, e os espetáculos sempre são gratuitos. Informações na página da Diretoria de Ação Cultural (INSERIR www.ufmg.br/cultura)

 

Equipe: Luiz Cisi (produção e reportagem); Lucas Tunes (imagens); Otávio Zonatto (edição de imagens); Jessika Viveiros (edição de conteúdo)