Arte e Cultura

Clássicos do samba serão interpretados em concerto no CAD3

Palestra sobre a origem do gênero musical antecede apresentação desta quarta

"Samba" (1925), óleo sobre tela pintado por Di Cavalcanti Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras

A professora Clara Sandroni, integrante do grupo Praça Onze, e convidados apresentam nesta quarta, dia 8, às 18h10, o concerto O samba de Pixinguinha, Sinhô e João da Baiana, os 'bambas' dos anos 1920, no âmbito da Série VivaMúsica da Escola de Música da UFMG. Gratuito, o show será realizado no Auditório 302B do CAD 3.

Além da apresentação, o público poderá acompanhar, às 17h20, a palestra Samba e circulação musical nos primórdios do rádio no Brasil. O bate-papo será comandado pela etnomusicóloga Lúcia Campos, que abordará aspectos históricos, sociais e culturais do movimento musical.

Desde que o samba é samba é assim
A frase, de Beth Carvalho, a madrinha do samba, que faleceu na última semana, define a essência e origem do movimento: popular e periférico. A Praça Onze, no Rio de Janeiro, fonte de inspiração do grupo, desempenhou papel importante nos primórdios do samba. O local era frequentado por personalidades como Pixinguinha, Donga e João da Baiana. Nos anos de 1920, entre o terreiro, a cozinha e a sala de visitas das casas das tias baianas, músicos tocavam maxixes, batuques e polcas, ritmos que influíram na gênese do choro e do samba. 

O Grupo Praça Onze dedica-se ao estudo das histórias desses movimentos. É formado pela professora Clara Sandroni, que também é cantora de longa carreira na música popular, Lúcia Campos, etnomusicóloga e pandeirista, Marcelo Chiaretti, flautista e compositor, e Agostinho Paolucci, violonista de sete cordas e compositor.

Mais informações podem ser solicitadas pelo telefone (31)3409-4718 ou pelo e-mail divulga@musica.ufmg.br.