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Teorias da conspiração são tema de entrevista no programa Conexões

Nesta quinta, 22, completam-se 55 anos da morte de John F. Kennedy; assassinato de presidente estadunidense deu início a várias teorias conspiratórias

John F. Kennedy, sua esposa (Jacqueline) e o governador do Texas, John Connally, na limusine presidencial, minutos antes do assassinato
John F. Kennedy, sua esposa (Jacqueline) e o governador do Texas, John Connally, na limusine presidencial, minutos antes do assassinato Walt Cisco, Dallas Morning News / Domínio público / https://bit.ly/2TB6JSb

Avril Lavigne morreu e foi substituída. O homem na verdade nunca foi à lua. Vacinas causam autismo. A terra não é redonda, e sim plana. O Brasil vendeu a copa do mundo de 1998 para a França. Michael Jackson não morreu. Nazismo é de esquerda. Bolsonaro não foi esfaqueado e o atentado sofrido pelo presidente eleito foi uma tentativa de esconder um câncer de intestino.

Esses são alguns exemplos de teorias da conspiração que ficaram famosas na internet, e que muitas pessoas tomam como verdade. Uma teoria da conspiração que surgiu nos anos 1960 e faz sucesso até os dias de hoje é sobre a morte de John F. Kennedy, presidente dos Estados Unidos, em 1963. JFK, como é conhecido popularmente, fazia uma passeata de carro pela cidade de Dallas, no Texas, quando foi atingido por dois tiros disparados, segundo o governo estadunidense, pelo ex-fuzileiro naval Lee Harvey Oswald.

Circunstâncias suspeitas do assassinato – como o trajeto da bala que atingiu a cabeça do presidente, a possibilidade de um segundo atirador e o desaparecimento de documentos relacionados ao crime – serviram de combustível para diversas teorias que tentam explicar o ocorrido. Alguns afirmam que o assassino era um agente secreto da Rússia, tentando acabar com a Guerra Fria. Outros defendem que a máfia matou JFK. Os mais ousados dizem que a própria CIA, agência de inteligência dos Estados Unidos, foi a responsável pelo planejamento e pela execução do crime.

Essas conspirações refletem um dado assustador: segundo um estudo de 2014, feito pela Universidade de Chicago, cerca de metade dos estadunidenses acreditam em pelo menos uma teoria conspiratória.

Nesta quinta-feira, 22, da em que se completam 55 anos da morte do presidente John F. Kennedy, o programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, abordou o tema teorias da conspiração, em entrevista com o professor Carlos Alberto de Carvalho, do Departamento de Comunicação Social da UFMG.

Ouça a conversa com Luíza Glória

O jornalista Edson Aran fez uma com compilação das principais teorias conspiratórias internacionais e brasileiras na obra Livro das Conspirações. O livro é publicado pela Suma das Letras, que integra o grupo Companhia das Letras, e pode ser encontrado em livrarias e bibliotecas ou no site da editora.

Produção de Giulliana Santos, sob orientação de Hugo Rafael e Luíza Glória