Coberturas especiais

Termina hoje (15) a terceira Conferência Regional da Educação Superior

Declaração apresentada nessa quinta serve como diretriz para a participação latino-americana e caribenha na Conferência Mundial de Educação Superior

Termina hoje (15) a CRES 2018
Termina hoje (15) a CRES 2018 Marcílio Lana

Termina hoje a CRES 2018 (III Conferência Regional da Educação Superior), que está sendo realizada em Córdoba, na Argentina. A declaração da Conferência foi apresentada na tarde dessa quinta-feira durante a cerimônia de encerramento e serve como diretriz para a participação latino-americana e caribenha na Conferência Mundial de Educação Superior, que será realizada em Paris, em 2019. Além da declaração também estão sendo elaborados um plano de ações e um livro com as proposições como encaminhamentos do evento que levou para a Argentina integrantes dos governos, das instituições de ensino superior, estudantes, representantes da sociedade civil e interessados em educação. A declaração é um instrumento político e o plano de ação é a parte concreta. A expectativa é que o plano leve até três meses para ser concluído e inclui metas paras os próximos 10 anos. Além disso, críticas e sugestões ainda têm que ser avaliadas. “A CRES é um processo que vai acabar em 2028. Esse documento vai coletar todas as novidades de cada mesa, cada eixo temático, cada proposta por e-mail, no nosso site. A CRES trabalha a base de recomendações”, explica o coordenador geral da CRES, Francisco Tamarit.

O diretor do Unesco-IESALC, Instituto Internacional da Unesco para a Educação Superior na América Latina e Caribe, destaca que “o espírito democrático adotado pela Conferência deixa claro que é necessário abandonar o mito da iluminação acadêmica”.

Vanessa Ishikawa Rasoto, vice-reitora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), considera que a Declaração Final da CRES 2018 é um “marco histórico”. Ela destaca, contudo, que é preciso assegurar materialidade ao documento. “Espero realmente que consigamos trabalhar com união e paz para poder oportunizar o desenvolvimento econômico e social da América Latina e Caribe. Este documento vem na hora certa, mas é necessário que ele se transforme, de fato, em política pública, sobretudo no Brasil”, ressalta a dirigente.

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(*Com produção de Marcílio Lana)