Institucional

UFMG avalia resultados de experiência com jornada especial para servidores

PRORH convida comunidade a opinar acerca dos efeitos do regime de 30 horas sobre o acesso aos serviços; questionário está disponível on-line

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Questionário deve ser respondido por  servidores técnico-administrativos, estudantes e docentes Foca Lisboa / UFMG

Até 31 de outubro, servidores técnico-administrativos, estudantes e professores poderão responder a questionário de avaliação da experiência com a jornada de 30 horas semanais para os servidores técnico-administrativos da UFMG. Hoje, aproximadamente 10% dos cerca de 4.400 servidores cumprem a jornada especial, em caráter experimental. Relatório baseado nos resultados da consulta serão enviados até início de dezembro ao Conselho Universitário, que deliberará sobre a adoção ou não da jornada de 30 horas em caráter permanente.

Com base na Resolução Complementar nº 03/2015, de 15 de dezembro de 2015, a UFMG adotou, em forma de projeto piloto, a jornada de 30 horas semanais e seis horas diárias, prevista pelo Decreto nº 1590/1995, do Governo Federal. A decisão da Universidade previa que seriam contempladas situações excepcionais, em que há a necessidade, ao mesmo tempo, de atendimento ao público e de trabalho no período noturno. A Resolução determinava também a avaliação dos resultados da experiência, depois de um ano da implantação.

De acordo com a pró-reitora de Recursos Humanos, Marcia Machado, o questionário foi elaborado de forma a colher as impressões da comunidade universitária sobre a contribuição da jornada especial para o acesso aos serviços. “Contamos com respostas de todos os segmentos, pois a medida tem o potencial de influir nos fluxos de trabalho e, portanto, atingir, direta ou indiretamente, cada estudante, professor e servidor técnico-administrativo”, enfatiza a pró-reitora.

A experiência com a jornada especial é motivada, segundo Marcia Machado, pelas mudanças na rotina de diversos setores da UFMG, provocadas pela ampliação da oferta de cursos e outras atividades no turno noturno. “Isso gerou a demanda por serviços ao longo de 12 ou mais horas diárias, ininterruptas”, explica.

A pró-reitora lembra que o projeto começou a ser implantado entre 2016 e 2017 e ressalta que a inclusão de novos setores não foi aprovada pela nova gestão da Universidade porque era necessário avaliar o projeto piloto. Participam do projeto setores de grande parte das unidades acadêmicas e da Biblioteca Universitária, Centro Esportivo Universitário, Núcleo de Acessibilidade e Inclusão e Pró-reitoria de Recursos Humanos.

O acesso ao questionário se dará após digitação de login e senha do sistema Minha UFMG, com a finalidade de gerar estatísticas por unidade e segmento, entre outros critérios.