Meio Ambiente

UFMG e SLU mantêm coleta seletiva suspensa durante período da quarentena

Medida visa proteção de funcionários que atuam na Universidade e na limpeza urbana

Durante o período da quarentena, UFMG manterá a suspensão da coleta seletiva. De acordo com o chefe da Divisão de Gestão de Resíduos (DGR) do Departamento de Gestão Ambiental (DGA) da UFMG, Ricardo Augusto Sales, todo o resíduo reciclável da Universidade está sendo enviado a aterro sanitário. Isso inclui a logística reversa, que consiste na devolução de materiais como cartuchos de impressoras, lâmpadas e pilhas. A orientação para a comunidade acadêmica é de fazer todo descarte como resíduo comum na UFMG. 

A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) de Belo Horizonte mantém a mesma medida desde o dia 23 de março deste ano, quando anunciou a suspensão do serviço de coletas seletivas porta a porta e ponto a ponto (Pontos Verdes), sem previsão de retomada. De acordo com a SLU a medida foi tomada para resguardar a segurança dos catadores das cooperativas e associações, visto que avaliações técnicas apontaram risco de contaminação dos trabalhadores pelo novo coronavírus ao manusear resíduos destinados à reciclagem.  

A SLU informa ainda, que houve queda na geração de resíduos durante período de isolamento. O mês de abril de 2020, comparado ao mesmo período de 2019, apresentou queda de 5% na quantidade de resíduos sólido urbano (coleta domiciliar, capina e varrição), e 13% nos resíduos de construção civil (entulho variado). A diferença entre maio de 2020 e maio de 2019 foi de menos 7,82% com relação aos resíduos sólidos urbanos e redução de 17,17% nos resíduos de construção civil.  

Todo o resíduo reciclável dos Pontos Verdes — novo equipamento de coleta seletiva da SLU instalados na UFMG, está sendo recolhido regularmente, duas vezes por semana. Esse material, juntamente com todo resíduo reciclável e resíduo domiciliar da cidade, está sendo destinado para a Central de Tratamento de resíduos de Macaúbas, em Sabará. A orientação da Prefeitura é que a população embale os resíduos em material impermeável, resistente a rupturas e vazamentos, mesmo que não haja suspeita de contaminação pelo novo coronavírus, visto que existem casos de infecção assintomática. 

Equipe: Daiany Nogueira (produção); Lucas Tunes (imagens); Marcia Botelho (edição de imagens); Isabella Lisboa (edição de conteúdo).