Institucional

UFMG e TJMG querem estreitar laços

Em encontro com o presidente do Tribunal, reitora Sandra Goulart Almeida sugeriu ação para beneficiar mulheres privadas de liberdade

Professor Rui Rothe-Neves, reitora Sandra Goulart Almeida, o presidente do TJMG, Nelson Missias, o diretor da Dirfor, Antônio Rolla, e o juiz Luiz Carlos Rezende e Santos
O professor Rui Rothe-Neves, a reitora Sandra Goulart Almeida, o presidente do TJMG, Nelson Missias, o diretor da Dirfor, Antônio Rolla, e o juiz Luiz Carlos Rezende e Santos Cecília Pederzoli / TJMG

Possibilidades de parcerias entre a UFMG e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) foram discutidas durante a visita que a reitora Sandra Regina Goulart Almeida fez ao presidente da Corte, desembargador Nelson Missias de Morais, nesta quinta-feira, dia 10.

“Temos muito o que fazer juntos. Minha gestão tem buscado quebrar o hermetismo do Judiciário, aproximando-o mais da sociedade”, observou o presidente Nelson Missias. Em sua avaliação, os saberes produzidos pela UFMG podem contribuir, em muito, para o aprimoramento da Justiça em campos diversos. Ele citou, em especial, a área de tecnologia. “Precisamos trabalhar com a inteligência artificial, pois não podemos perder o bonde da história”, ressaltou.

“Venho fazer uma visita de cortesia ao Judiciário mineiro porque é importante estreitarmos os laços entre as instituições”, afirmou a reitora. Ela destacou que a UFMG realiza inúmeros projetos de extensão e de inovação social, nas mais diversas áreas, e tem-se pautado pela disseminação de conhecimento para a comunidade.

Entre outras iniciativas, Sandra Goulart Almeida citou o Participa UFMG-Brumadinho, projeto transdisciplinar que reúne professores e estudantes de formações diversas para atendimento à população atingida pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão.

A reitora observou que uma possível parceria entre as duas instituições poderia beneficiar mulheres privadas de liberdade, sugestão que foi bem recebida pelo presidente Nelson Missias. A UFMG contribuiria criando oportunidades de trabalho para as detentas. 

“Temos hoje o melhor modelo de execução penal do mundo”, afirmou o desembargador, referindo-se às Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs). O TJMG apoia a consolidação e expansão do trabalho da entidade, que propõe um modelo humanizado de cumprimento da pena.

Também participaram do encontro o professor Rui Rothe-Neves, chefe de gabinete da Reitoria, o juiz auxiliar da Presidência, Luiz Carlos Rezende e Santos, o diretor-executivo de Informática do TJMG, Antônio Rolla, e o assessor de Comunicação da Casa, Manoel Guimarães.

Com Assessoria de Comunicação Institucional do TJMG