Institucional

UFMG faz terceiro repasse de auxílio complementar para alimentação de estudantes assistidos

Valores de R$ 185, R$ 200 e R$ 240, estipulados conforme classificação socioeconômica, começam a ser depositados na terça, dia 12

Restaurantes Universitários foram fechados por decretos municipais
Restaurantes universitários foram fechados por decretos municipais Lucas Braga/UFMG

A partir desta terça-feira, 12, a UFMG dá início ao repasse do terceiro auxílio complementar aos estudantes assistidos em Belo Horizonte e Montes Claros. O depósito dos valores de R$185, R$ 200 e R$240 reais tem o objetivo de garantir a manutenção da alimentação dos estudantes, uma vez que os restaurantes universitários foram fechados nos dois municípios por exigência sanitária imposta pela pandemia do coronavírus.

O Comitê Permanente de Acompanhamento de Estudantes, que é coordenado pela Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), aprovou repasse emergencial em março, no valor de R$200. Em abril, o grupo de estudantes assistidos que residem longe do seu núcleo familiar receberam auxílio complementar de R$ 270 (aqueles com maior vulnerabilidade), R$ 220 e R$ 140 (os de menor vulnerabilidade). No caso dos estudantes que vivem junto com a família, os valores foram de R$ 240, R$ 190 e R$ 120.

A classificação dos estudantes assistidos em um dos três níveis de vulnerabilidade considera avaliação socioeconômica, que se baseia na renda per capita familiar. Os recursos repassados têm como fonte o Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes).

Comitê permanente
Assim que a UFMG decidiu, como medida de contenção da pandemia, suspender as atividades nos campi, a Administração Central criou o Comitê Permanente de Acompanhamento dos Estudantes Assistidos, que reúne Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump), Comissão Permanente de Ações Afirmativas e Inclusão (CPAAI), Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC), Diretório Central dos Estudantes (DCE), Associação dos Moradores da Moradis Universitária (AMMU) e Movimento Universitário de Inclusão (Mudi).

Desde o dia 18 de março, os representantes do Comitê vêm mantendo encontros virtuais para discutir e dar encaminhamento a assuntos que afetam cerca de oito mil estudantes de graduação assistidos pela UFMG, incluindo indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.

Teresa Sanches