Institucional

UFMG mantém terceira posição em ranking nacional de patentes

Foram depositados 62 pedidos no INPI em 2018

Laboratório da UFMG, que se mantém entre as instituições que mais protegem sua produção científica
Laboratório da UFMG, que se mantém entre as instituições que mais protegem sua produção científica no BrasilFoca Lisboa / UFMG

A UFMG aparece entre as três instituições brasileiras que mais depositaram pedidos de patentes em 2018, segundo ranking divulgado nesta quinta-feira, dia 14, pela Assessoria de Assuntos Econômicos do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A lista é encabeçada por duas universidades paraibanas: as federais da Paraíba e de Campina Grande, com 94 e 82 pedidos depositados, respectivamente.

Com 62 pedidos, a UFMG manteve a mesma posição alcançada em 2017. “Nos últimos oito anos, quase sempre ficamos nas três primeiras colocações. Isso é sinal de que mantemos uma regularidade, parâmetro muito importante para nossas atividades de proteção intelectual”, afirma o professor Gilberto Medeiros Ribeiro, diretor da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica  (CTIT).

O número de depósitos em 2018, no entanto, foi inferior ao de 2017, quando 69 pedidos foram registrados no INPI. Gilberto Medeiros atribuiu essa queda às restrições orçamentárias sofridas pela UFMG desde 2014. “Com isso, perdemos técnicos especializados na redação de patentes, que são, em sua maioria, terceirizados”, afirma o diretor, lembrando que esse cenário traz mais dificuldades para o atendimento das solicitações de proteção científica por parte da comunidade de pesquisadores da UFMG.

Cotitularidade
O número de patentes depositadas pela UFMG é sempre maior do que o divulgado pelo levantamento do INPI. Isso porque muitos pedidos são protocolados em regime de cotitularidade e envolvem pesquisadores de outras instituições que assinam como primeiros titulares. “Muitos são pesquisadores de universidades sediadas em Minas que, na condição de pós-graduandos, desenvolvem pesquisas e processos aqui e voltam para as suas instituições de origem. O INPI não considera essa peculiaridade, que é bem específica da UFMG”, afirma Medeiros. Considerando essa particularidade, a UFMG depositou 76 pedidos em 2018, isto é, 14 na condição de cotitular. Em 2019, o número de patentes depositado até agora pela Universidade chega a 53.

Predomínio das federais
Dos dez principais depositantes do Brasil em 2018, seis são universidades federais (da Paraíba, de Campina Grande, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, de Rondônia e do Ceará) e três são estaduais (USP, Unicamp e Unesp). A lista tem apenas uma empresa, a Petrobrás, que aparece em quarto lugar.

Leia mais sobre o ranking em matéria publicada no Portal do INPI.

Com informações do Portal do INPI