Institucional

UFMG Talks põe a ciência no centro do palco

Projeto estreou nesta semana com o tema 'Quem somos nós, os brasileiros?'; registro em vídeo vai ao ar nesta quarta-feira

Fachada do Espaço do Conhecimento da UFMG
Fachada digital do Espaço do Conhecimento anunciou a estreia do projetoAcervo Espaço do Conhecimento

A fachada do Espaço do Conhecimento UFMG, que fica na Praça da Liberdade, Zona Sul de Belo Horizonte, anunciava mais uma iniciativa da Universidade para colocar a ciência na rua. Na noite da última segunda-feira, 10, cerca de 220 pessoas participaram da première do UFMG Talks. O evento foi realizado no auditório principal do Centro Cultural Banco do Brasil (o teatro tem capacidade para 267 pessoas), que, assim como o Espaço do Conhecimento UFMG, integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade. 

A primeira edição, realizada na noite de segunda-feira, 10, reuniu a professora Sandra Regina Goulart Almeida, da Faculdade de Letras e atual reitora da UFMG, e o professor Sergio Danilo Pena, do Instituto de Ciências Biológicas. Sob as perspectivas da literatura e da genética, eles abordaram o tema Quem somos nós, os brasileiros? O registro em vídeo da primeira edição será publicado ainda nesta quarta-feira, 12, no canal da TV UFMG na internet e no site da Pró-reitoria de Pesquisa (PRPq) da Universidade. 

Primeira edição do evento levou ao palco a professora Sandra Goulart Almeida, reitora da UFMG, e o professor Sérgio Pena
Marcílio Lana, Sandra Goulart Almeida e Sérgio Pena participaram da primeira ediçãoFoca Lisboa / UFMG


Para a reitora Sandra Goulart Almeida, é preciso que a Universidade faça um esforço para levar ao conhecimento do grande público os projetos, as discussões e os resultados de pesquisas realizadas no ambiente acadêmico. “A ciência é parte de nossa vida, de nosso dia a dia. É importante que partilhemos com a sociedade o que se faz dentro do ambiente acadêmico”. 

A dirigente também reiterou a importância da ciência para o desenvolvimento do Brasil. “É por meio da ciência, por meio do desenvolvimento tecnológico, que conseguiremos promover, com igualdade, o crescimento econômico de nosso país. E, no Brasil, 95% das pesquisas são realizadas por instituições públicas de ensino superior, como a UFMG”, esclareceu ela durante a abertura do evento. 


Tempero mineiro
Inspirado no formato TED (sigla, em inglês, para Technology, Entertainment, Design), o UFMG Talks busca ampliar o acesso da sociedade aos temas estudados na academia e explicar os impactos das pesquisas em áreas como saúde, nanotecnologia, economia e segurança pública.

As conferências do UFMG Talks diferem um pouco do modelo TED, cujas apresentações são limitadas a 18 minutos e contam com apenas um convidado. No modelo criado pela UFMG, são sempre dois convidados. Cada um tem 15 minutos de fala, e, em seguida, o público dispõe de outros 15 minutos para encaminhar perguntas por WhatsApp. A conversa conta ainda com a participação de um mediador, que apresenta o programa, também disponibilizado em áudio e vídeo pela internet. 

Agenda
Uma vez por mês, com entrada franca, pesquisadores da UFMG farão apresentações, em linguagem acessível, com destaque para as contribuições realizadas pela Universidade. As exposições serão seguidas de respostas e comentários sobre questões, críticas e dúvidas da plateia. 

A segunda edição do UFMG Talks será no dia 10 de julho. Os professores Ado Jorio, do Departamento de Física do ICEx, e Silvia Guatimosim, do Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB, vão mostrar como pesquisas da UFMG nessas áreas estão inovando no uso da nanotecnologia. No dia 5 de agosto, será a vez dos professores Nívio Ziviani e Eduardo Albuquerque. Eles vão falar sobre inteligência artificial.

O UFMG Talks ocorre todos os meses no Centro Cultural Banco do Brasil. O projeto é uma parceria da Universidade com o Banco do Brasil e conta com o apoio da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep).  

UFMG Talks, primeira edição. Cerca de 220 pessoas acompanharam as apresentações dos professores Sandra Goulart Almeida e Sérgio Pena, no Centro Cultural Banco do Brasil
Cerca de 220 pessoas acompanharam as apresentações no Centro Cultural Banco do Brasil Foca Lisboa / UFMG

Marcílio Lana